Orações Eucarísticas – Concelebrantes

10,00 €
Com IVA

Tamanho: 155X210mm

N.º de páginas: 88

Capa cartonada (dura)

ISBN 978-989-9081-11-6

3.ª edição: dezembro 2021

Com canto.

Conforme a 3.ª edição do Missal Romano.

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Apresentação
Nos anos 60, do passado século XX, viveu-se o enorme entusiasmo da aplicação da Reforma da Liturgia, nos quais se destacou: a abertura da Liturgia às línguas vernáculas, o papel relevante atribuído às Conferências Episcopais, a restauração da concelebração eucarística e a comunhão sob as duas espécies, o anúncio de que é possível reformar toda a Liturgia, a centralidade do mistério pascal, a participação dos fiéis e a dignificação do culto.

Acerca da concelebração eucarística, o Concílio Vaticano II pronunciou-se deste modo: «A concelebração, que oportunamente manifesta a unidade do sacerdócio, permaneceu em uso até ao dia de hoje, quer no Oriente quer no Ocidente» (SC 57).

De facto, na concelebração eucarística, a Igreja manifesta-se tal como é, corpo de Corpo de Cristo: «Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo, exercício no qual, mediante sinais sensíveis e do modo próprio de cada um deles, é significada e realizada a santificação do homem e o culto integral é exercido pelo Corpo Místico de Jesus Cristo, isto é, Cabeça e membros» (SC 7).

A Instrução Geral do Missal Romano ocupa-se da Missa concelebrada dos números 199-251, isto é, a participação simultânea de mais sacerdotes (presbíteros e/ou bispos) na celebração da Eucaristia presidida por um celebrante principal.

Especialmente no que se refere ao modo de proferir a Oração eucarística (cf. nn. 216-236). A aplicação prática da concelebração durante a Oração eucarística é descrita assim: «depois de o celebrante principal ter dito a oração sobre as oblatas, os concelebrantes aproximam-se do altar e dispõem-se ao seu redor, de tal forma, porém, que não dificultem o desenrolar dos ritos, a ação sagrada seja facilmente vista pelos fiéis e não dificultem ao diácono o acesso ao altar para o desempenho do seu ministério» (IGMR 215).

A teologia litúrgica e espiritual da concelebração eucarística encontra-se, antes de mais na Igreja local, na Missa presidida pelo Bispo rodeado do seu presbitério, diáconos e ministros leigos, com a participação plena e ativa de todo o povo santo de Deus. É aqui que se realiza a principal manifestação da Igreja.

X José Manuel Garcia Cordeiro
Bispo de Bragança-Miranda
Presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade

OE