

Partituras com:
Oração coleta
Oração sobre as oblatas
Oração depois da comunhão
2.ª edição: janeiro 2023 (Conforme a 3.ª edição do Missal Romano)
Formato: 195X270mm
Nº páginas: 192
Impressão a duas cores
ISBN 978-989-9081-39-0
ISMN 979-0-707721-15-5
Capa cartonada (dura)
Miolo vermelho (laterais pintadas a vermelho)
A Instrução Geral do Missal Romano recomenda: «Embora não seja necessário cantar sempre – por exemplo nas missas feriais – todos os textos que, por si mesmos, se destinam a ser cantados, deve no entanto procurar-se, com todo o cuidado, que não falte o canto dos ministros e do povo nas celebrações que se realizam nos domingos e festas de preceito» (n. 40).
Por isso, acolhemos com alegria e gratidão a segunda edição do livro “Canto do Celebrante”, atualizado com os textos da terceira edição do Missal Romano (2021). Apresenta a música das orações coleta, sobre as oblatas e depois da comunhão: valioso contributo para a arte de presidir do ministro celebrante, especialmente os bispos e os presbíteros. Foram excluídos desta edição o Ordinário da Missa, os Prefácios e outros textos, já presentes no novo Missal. Em compensação são apresentadas as orações coletas e depois da comunhão de todos os domingos, solenidades e festas, bem como as orações sobre as oblatas das principais solenidades. Por motivos pastorais, diversos graus de participação são propostos para a Missa cantada, de tal modo que seja sempre possível, segundo as possibilidades de cada assembleia, tornar a celebração da Missa mais solene graças ao canto.
O canto na celebração da Missa com o povo é de suma importância, «sobretudo nos domingos e festas, há de preferir-se na medida do possível a forma de Missa cantada, até várias vezes ao dia» (Musicam Sacram 27). Cantar a Missa, isto é, rezar a íntima união do canto sagrado às palavras, constitui parte necessária ou integrante da Liturgia eucarística, porque «a ação litúrgica reveste-se de maior nobreza quando é celebrada de modo solene com canto, com a presença dos ministros sagrados e a participação ativa do povo…» (Sacrosanctum Concilium 113).
O Concílio Vaticano II, ao indicar os princípios básicos da música litúrgica, qual tesouro inestimável, sublinhou com nobre simplicidade que o seu fim é a glória de Deus e a santificação do homem (cf. Sacrosanctum Concilium 112). Efetivamente, o canto e a música na Liturgia não são para animar ou suscitar emoções estéticas, mas são algo integrante do culto divino.
A celebração litúrgica típica ou normal é a que se realiza com o canto. Na arte de presidir à Eucaristia ocupa lugar especial o canto dos louvores de Deus. Com razão afirma Santo Agostinho «cantar é próprio de quem ama».
Braga, 5 de dezembro de 2022
Festa de São Geraldo, bispo de Braga e padroeiro da cidade
+José Manuel Garcia Cordeiro
Arcebispo Metropolita de Braga
Presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade