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Todos os cânticos da Nova Revista de Música Sacra
3.ª edição: fevereiro de 2025
Tamanho: 148X210mm
N.º de páginas: 1376
ISBN 978-989-9081-89-5
ISMN 979-0-707721-18-6
Capa cartonada (dura)
Duas fitas para marcação
Uma palavra
Santo Agostinho, no livro das Confissões escreve a bela experiência de uma Igreja que canta na igreja: «Quanto eu não chorei nos hinos e nos teus cânticos, vivamente comovido pelas vozes da tua Igreja que suavemente cantava! Aquelas vozes insinuavam-se nos meus ouvidos, e a verdade infiltrava-se no meu coração, e daí transbordava o sentimento da piedade, e corriam as lágrimas, e eu sentia-me bem com elas» (IX, 6).
Na verdade, a casa de Deus é toda a terra que canta um cântico novo, porque «cantando, ela edifica-se, acreditando, lançam-se os alicerces, esperando, ela ergue-se e, amando, ela aperfeiçoa-se» (Santo Agostinho, sermão 27,1).
O canto e a música são parte integrante para a participação plena, consciente, ativa e frutuosa na celebração do mistério pascal na liturgia. O canto é sinal de alegria no coração. A música para a liturgia encontra-se na demanda do essencial, pois onde há oração, canto e música há esperança!
Que a publicação desta terceira edição – A Igreja Canta – tão solicitada quanto necessária, edifique a beleza expressiva da oração e ajude à participação plena na celebração dos mistérios de Cristo.
+ José Manuel Cordeiro
Arcebispo Metropolita de Braga
Das origens à atualidade
Em 1971, ao concluir as segundas ‘Jornadas Musicais’ da Arquidiocese de Braga, um grupo de amigos, todos eles possuidores de boa bagagem musical, adquirida quer no Seminário, quer em Conservatórios diversos, liderados pelo maestro cónego M. Faria, fundaram a “Nova Revista de Música Sacra” (NRMS).
Começou logo a sua publicação, com periodicidade trimestral.
Apesar da bagagem musical de todo aquele grupo, não se podia dizer o mesmo da organização, controle do ficheiro de assinantes, etc. Assim, ao fim de três anos a revista foi suspensa, por falta de recursos financeiros e administração adequada, uma dívida, etc.
Perante a insistência premente do Prelado, D. Francisco Maria da Silva, e porque surgiu o nome de alguém que poderia integrar o grupo e colmatar o que lhe faltava, reapareceu em 1977, com nova capa – era a série II. E assim continuou a publicar-se durante mais 42 anos, até 2015.
A pretexto do «Jubileu do Ano 2000» e da dinâmica desenvolvida pelos Grupos Corais Litúrgicos Paroquiais, surgiu a ideia de ajudar as assembleias e Grupos Corais na sua tarefa, facilitando a participação cantada nas eucaristias dominicais em que o Coro não estava sempre em toda a sua força, isto é, com as 3 ou 4 vozes equilibradas.
Assim, foi publicada a 1ª edição de «A Igreja Canta» que incluía os cânticos da NRMS (melodias e textos) até ao fim do ano 2000. Esgotada mais depressa do que se esperava, logo foi preparada a 2ª edição, inserindo nela os cânticos entretanto publicados até ao fim do ano 2004.
Por motivos que não vou agora percorrer … , a NRMS terminou os seus dias no final de 2015. Por isso, esta terceira edição inclui todos os cânticos publicados desde 1971 até 2015 – cerca de 1260 títulos –. Houve algum esforço para os incluir todos. Assim se compreenderá que certas páginas estejam bastante densas.
Nas últimas páginas, antes dos índices, inserimos os «20 Cânticos para a Missa», de M. Faria — que não foram publicados na NRMS.
Esperamos que esta edição continue a servir, tal como as anteriores.
António Az. Oliveira
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Era mesmo o que faltava.
Há bastante tempo que estávamos à espera da feliz oportunidade de publicar, num único manual, todos os cânticos da «Nova Revista de Música Sacra».
Quem esteve mais atento, reparou na 1ª edição (no ano 2000), e na 2ª edição quatro anos mais tarde. Faltava a terceira, isto é, um volume só com todos os cânticos desde o princípio ao fim da citada revista.
O tempo foi passando tão veloz, que corríamos o risco de deixar cair no esquecimento todo o vasto repertório publicado desde o n. 113 até ao n. 156.
Agradecemos ao Secretariado Nacional de Liturgia a oportunidade de o poder fazer, já que as condições agora são diferentes.
Agradecemos ao Senhor Dom José Cordeiro, Arcebispo Metropolita de Braga e Presidente da Comissão Episcopal da Liturgia, que escreveu a palavra de abertura para este trabalho.
Agradecemos a muitos párocos (sobretudo aos párocos) que nos incentivaram a não desistir, porque essa obra, num volume só, era necessária ao seu trabalho paroquial, na área do canto litúrgico.
Se era o que faltava, agora já não falta!
Há duas grandes novidades introduzidas nesta edição e que serão de grande utilidade para quem usar o livro:
1 – Além da primeira estrofe, como sempre aposta à música do cântico, agora é introduzida na música também a segunda estrofe (são muito poucas as exceções, por razões de espaço); excetua-se toda a salmodia e as estrofes com recitativo salmódico.
2 – Em cada secção segue-se a ordem alfabética, como nas edições anteriores. Mas desta vez introduzem-se sugestões de outros cânticos que ajudam a completar a procura já que, muitas vezes, um cântico que está, por exemplo, na secção do Advento ou do Tempo Comum, pode ser útil e apropriado para outros Tempos e circunstâncias. Assim, não é tão fácil esquecê-lo.
Se nas edições anteriores fazíamos votos para que esta ferramenta fosse útil à atividade pastoral (litúrgica), desta vez tivemos o mesmo objetivo. Doutra forma, não teria valido a pena.
Deus seja louvado!
António Az. Oliveira